O curta Swing of Change conta a história de um barbeiro racista da Nova York dos anos 30 que repensa seus conceitos com a chegada de um trompete mágico em sua barbearia. Além de um vídeo ótimo, que cumpre o que se propõe a fazer, é um apelo a um mundo menos "engessado". Os famosos atos de "pensar fora da caixa" e de sair da sua zona de conforto, podem trazer resultados muitos positivos para a sua vida, sua criatividade e provavelmente para a sua felicidade. Arrisque-se de vez em quando, os resultados podem te surpreender!
Um dia desses eu estava aguardando o horário de um compromisso marcado, em uma recepção. Lá eu conversei um pouco com uma colega minha e ela me falou que a mãe de uma conhecida nossa estava doente. O assunto foi fluindo e começamos a falar de mais algumas pessoas que conhecíamos que já haviam enfrentado a mesma situação... naquele momento eu disse uma frase que me fez refletir depois: "... todo mundo sabe o que tem fazer pra ter saúde e evitar esse tipo de situação, né?" ... essa frase me voltou à cabeça, sabe? Fiquei pensando em quantas situações na nossa vida isso pode ser aplicado. Sério! Já parou pra pensar? Além da saúde (já citada), a moda, a vida profissional, até mesmo a beleza!
Eu explico:
Quem não sabe que para levar uma vida saudável a gente tem que ter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, fazer exercícios físicos regulares, beber água, tomar o sol da manhã, ter boa higiene, separar um tempo pra você e etc...? Acho que no mínimo uns 90% da população urbana, mas qual é a parcela que de fato faz isso??
A lista continua: o economista endividado, o advogado preso, o médico fumante, aquela pessoa que é ótima para dar conselhos, mas a vida dela é uma bagunça... Quem nunca viu um desses?
A verdade é que a gente é bombardeado por informações de todos os tipos, todos os dias... está tudo aí a nossa disposição na internet, televisão, jornais, revistas, livros... nunca se soube tanto como se sabe hoje, e nunca se divulgou tanto as coisas, como se divulga hoje. Mas infelizmente não temos tido iniciativa para colocar as informações que recebemos em prática: comodismo? procrastinação? preguiça? indolência? Não sei.
Mas eu, depois de pensar nestas coisas, estou me esforçando ao máximo para cessar em mim este tipo de comportamento. Vamos utilizar o que a gente sabe para melhorar a nossa vida? Fica o convite!
Para encerrar o dia imagens encantadoras desse lindo fenômeno capturadas na Rússia!
"Olhei,
e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um
fogo revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia
uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo."
Ezequiel 1:4
Olhei,
e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um
fogo revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia
uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo.
Ezequiel 1:
Este post é meio que
uma continuação do post 'a história das coisas'. A moda talvez
seja o segmento do comércio onde o consumismo mais se manifesta,
pois a cada temporada as grifes lançam coleções inteiras novinhas
em folha, com tudo diferente daquilo que se usou na estação
passada, e que muita gente nem acabou de pagar ainda... aí as
famosas começam a usar, a blogueira de moda, a protagonista da
novela das 9 e sua cantora favorita também, e quando você vai ver
já pegou seu cartão de crédito e correu pro shopping pra
“atualizar” seu guarda-roupa. Mas será que tem que ser assim
mesmo? Será que nossas roupas tem que ser tão descartáveis? Será
que o que fica bom na protagonista da novela vai ficar bom em mim?
Será que o meu gosto é igual ao da blogueira de moda?
Eu acho que não.
Moda é um assunto que
eu particularmente gosto, mas ultimamente eu tenho até medo de falar isso
(haha), eu explico: é que o que a gente tem visto com o nome de moda
hoje em dia, pra mim é uma cafonice! Quando a gente vai ver fotos
dos looks das 'fashionistas' nas semanas de moda, ou nos sites de
streetstyle parece que é uma aposta de quem consegue fazer o look
mais bizarro... a moda que eu digo que gosto é a coordenação de cores,
texturas, estampas, escolha de bons tecidos e caimentos, roupas,
sapatos, bolsas e etc... acho muito legal! Mas, voltando ao assunto
do post, como que eu faço então pra não cair na teia do consumismo
e mesmo assim não parecer desatualizada?
Os especialistas no
assunto estão cheios de respostas para nos dar! Eu reuni aqui algumas dicas que fizeram a diferença pra mim nesse sentido:
1ª – Devemos lembrar
que a roupa, querendo ou não, é uma forma de comunicar ao mundo
quem a gente é, e como a gente deseja ser tratado.
2ª - Nós temos
diferentes formas, tamanhos e proporções, cada pessoa é única. O
que fica bom em você talvez não me caia tão bem, e vice-versa.
3ª - Se olhe no
espelho com um olhar crítico, e identifique o que você mais gosta
em você (e por isso deseja valorizar), e depois identifique também
o que você não gosta tanto, e talvez te incomode, para disfarçar
se for o caso. Perceba também suas formas e proporções, o tamanho
de seu quadril em relação ao seu ombro, o comprimento de suas
pernas em relação ao seu tronco, a parte mais fina de sua
cintura...
4ª - Inspire-se:
Procure na internet, ou em revistas (ou nos dois) fotos de looks, e
crie uma pasta para separar imagens daquilo que você gosta [de verdade],
vale
olhar sites especializados em moda, blogs, e até pesquisar no google
fotos de alguma celebridade que você goste do estilo... depois tente
descobrir o que estes looks tem em comum, e porquê você o escolheu como
favorito. Isso vai:
*te ajudar a entender o
que (em moda) você realmente gosta;
*alimentar a sua
criatividade na hora de compor os seus looks.
Essas 4 primeiras dicas
vão te ajudar a se conhecer melhor, e criar uma identidade visual
para você.
Na hora de comprar...
- Antes de sair às
compras dê uma olhada em seu guarda-roupa, veja o que está faltando
e faça uma lista, isso vai te ajudar a saber o que procurar nas
lojas, por exemplo: se você tem muitas partes de baixo (saias,
calças...) e poucas blusas, você vai saber que precisa de mais blusas
e camisas. Lembrando também de reparar nas cores de suas roupas
(ex.: se você tem muitos neutros, é hora de comprar algumas cores
coloridas) isso te ajudará a fazer compras mais coerentes, que você
poderá aproveitar mais.
- devemos prezar a
qualidade, em detrimento da quantidade: “poucas e boas”. Mais vale um
guarda-roupa com aquelas 20 peças de qualidade que são 'a sua cara'
e coordenáveis entre si do que aquele guarda-roupa com 200 peças
“mais ou menos” que não te fazem feliz.
- a gente deve calcular
o valor da roupa pelo retorno (em uso) que ela vai nos dar, mesmo que
isso signifique abrir mão de ter um guarda-roupa lotado. Se é uma
peça que cai bem em você, se o tecido é de qualidade, se tem um
bom corte, provavelmente não vai ser tão barata, mas se ela está
de acordo com o seu gosto e se você vai usar muito (roupa de
trabalho por exemplo), vale a pena comprar. Me ensinaram desse jeito
=> se uma blusa branca básica de qualidade está custando
R$80,00, e vc vai poder usá-la pelo menos 1 vez por semana no
trabalho, vc calcula da seguinte forma:
A blusa sairia pra você
a R$1,66 por uso. Considerando que se trata de uma blusa de
qualidade, valeria a pena deixar de comprar 8 blusinhas de R$10,00, ou 4
de R$20,00 para comprar esta de R$80,00 que te deixará mais bem
vestida.
Não se esqueça também
dos acessórios que mudam a “cara” a roupa com facilidade, sem dar muito trabalho.
Pra
terminar, é sempre importante a gente buscar informação, sempre que
tivermos um tempinho, vale a pena entrar em sites (ou blogs)
especializados, ler uma revista especializada e etc, isso é valido para
nos manter antenados com o mundo sem abrir mão do nosso estilo.
Quando a gente se
conhece melhor, aprende a lidar com as roupas que a gente tem, e
compra com mais consciência, automaticamente a gente fortalece o
nosso estilo, vive mais feliz com o guarda-roupa que tem e acaba
economizando dinheiro, pois deixa de comprar coisas desnecessárias,
e de tentar trocar o guarda-roupa inteiro a cada estação.